Problemas climáticos, aliados à queda nos preços das commodities agrícolas e ao aumento excessivo dos custos de produção, estão fazendo com que milhares de produtores de várias regiões estejam tendo dificuldade para honrar seus compromissos. O panorama coloca não somente as entidades de produtores em alerta, mas também as entidades públicas municipais, estaduais e federais.
Os estados do Sul tiveram grandes perdas nas últimas três safras, atingindo principalmente lavouras de soja e milho, em decorrência do fenômeno La Niña pelo terceiro ano consecutivo.
Embora o Governo tenha emitido pacote de socorro para produtores que se enquadram no Pronaf, há ainda milhares de produtores de outros portes que não estão cobertos pelo seguro rural.
Nas demais regiões há problemas de comercialização e queda acentuada nos preços, com falta de liquidez para honrar tais compromissos, o que traz a necessidade de medidas emergenciais que incluem prorrogação de parcelas por 180 dias a um ano (no caso de crédito com recursos controlados), além de linhas especiais para refinanciamento, garantindo ao agricultor seguir plantando até que se reequilibre os custos com a receita.
Esta soma de fatores traz impacto direto sobre o bolso dos produtores, mas os efeitos são sentidos em toda a cadeia produtiva, com a redução da atividade econômica nos milhares de municípios atingidos, nos quais a soja é a principal atividade econômica, com graves consequências para as contas públicas.
Diante do exposto, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) faz um apelo para que as autoridades públicas tomem medidas urgentes para aliviar o sofrimento dos milhares de produtores rurais e suas famílias. (Da Assessoria)
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