DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)
CRISTIANO MACHADO
DE PALMAS (TO)
Após mais de um ano de pandemia do novo coronavírus, as feiras públicas para venda de alimentos estão entre as atividades econômicas que mais sofreram restrições, suspensões e cancelamentos. E isso, claro, atingiu em cheio os pequenos produtores rurais, que buscam alternativas para conseguir os seus sustentos financeiros.
É isso que explica o presidente da Faerto (Federação das Associações e Entidades Rurais do Tocantins), Marcino Pereira Lima, em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio. Pereira Lima reclama também da falta de apoio do poder público em todos os níveis – municipal, estadual e federal.
“Os nossos pequenos agricultores sempre usaram as feiras para comercializar os seus produtos. Com as feiras fechadas, eles têm dificuldade para comercializar seus produtos. Mesmo assim, eles seguem produzindo, trabalhando na enxada, no trator, na foice”, ressaltou o presidente.
Ele destacou que as feiras ajudavam 1.200 produtores, gerando uma renda de R$ 5 milhões por mês. Sem isso, todos estão sofrendo. “Se formos fazer uma avaliação geral, nossos agricultores foram desamparados pelo poder público”, destacou.
Para superar as dificuldades neste momento, Pereira Lima ressaltou que surgiram duas frentes de negócios: o delivery (entrega nas propriedades) e a Central de Negócios da Agricultura Familiar. Nesta segunda frente, a Faerto deu a oportunidade para os produtores negociarem diretamente com os pequenos comércios, dando vazão e oportunidade de vendas para quem não tinha mais as feiras para fazer seus negócios.
Na entrevista, Pereira Lima ainda fala de outros temas ligados à agricultura familiar e faz uma defesa firme da importância dos pequenos produtores rurais.
FEIRA NAS ONDAS DO RÁDIO
Visando contribuir com o setor, principalmente os pequenos, o Norte Agropecuário disponibiliza abaixo lista de empreendedores dos mais diversos setores que estão enfrentando este momento, com muita garra e determinação.
Domingo, dia 28, no programa de rádio na Jovem FM, o Norte Agropecuário no Rádio abriu espaço para que produtores pudessem expor seus trabalhos e canais de venda.
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