Neste início de outubro, a menor oferta de animais para abate e as exportações da carne em ritmo intenso têm mantido as cotações do boi gordo firmes, segundo pesquisadores do Cepea.
O Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa registra média de R$ 150,55 nestes primeiros dias do mês, sendo a maior, em termos nominais, desde outubro de 2016. Já em termos reais, ou seja, considerando-se a inflação, a média atual é a maior desde março de 2018, quando foi de R$ 152,43 (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de agosto/18).
Os embarques de carne bovina in natura, por sua vez, atingiram o novo recorde de 150,66 mil toneladas em setembro, 4,3% superior ao de agosto/18 e 34,6% acima do de setembro/17, de acordo com dados da Secex.
OS SUÍNOS
Apesar da elevação do preço do suíno vivo posto no frigorífico em setembro em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, esse movimento indica apenas uma recuperação, visto que as cotações recuaram com força até a metade deste ano.
A média do suíno vivo na parcial de 2018 (de janeiro a setembro), de R$ 3,35/kg, é a menor, em termos reais, de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2002.
Quanto às exportações, segundo a Secex, o volume de carne suína in natura embarcada pelo Brasil em setembro foi de 48,1 mil toneladas, 11% abaixo de agosto e 9% menor que o de setembro do ano passado.
O MAMÃO
Na última semana de setembro, as cotações do mamão, tanto do formosa quanto do havaí, caíram em todo o Brasil. De acordo com dados do Hortifrúti/Cepea, o formosa teve média de R$ 0,85/kg no oeste da Bahia, baixa de 15% frente à semana anterior. Já o havaí foi vendido por R$ 0,57/kg no Sul da Bahia, queda de 10% na mesma comparação.
Segundo colaboradores do Cepea, o recuo foi influenciado pelo maior volume de frutas colhidas nas principais regiões produtoras e pela demanda limitada. Mesmo que o início de outubro possa favorecer o consumo, produtores de mamão consultados pelo Cepea acreditam que o cenário deve se manter nos próximos dias. (Do Cepea/Esalq)
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