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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)
Marcado pelo forte calor e baixa umidade relativa do ar, o mês de agosto sempre traz muita preocupação para os produtores e às produtoras rurais. Por isso, o presidente da Aprosoja-TO (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins), Dari Fronza, alerta os colegas produtores a terem máximo cuidado e atenção contra os incêndios.
Ele destacou existir um “ódio” aos produtores rurais e que a maioria dos incêndios são criminosos. “A maioria dos incêndios é criminoso. Quero deixar esse alerta, nossos produtores são preparados, são eles que apagam o fogo, tudo que o produtor não quer é que pegue fogo suas palhadas. A gente sabe que a palhada é importantíssima para a nossa produção, pois ela gera matéria orgânica e sem matéria orgânica o cultivo não funciona”, ressaltou Fronza, ao pontuar que é o produtor rural quem garante comida na mesa de todos.
Dari Fronza também relatou que, recentemente, o Corpo de bombeiros foi chamado para atender uma ocorrência em propriedade rural, chegou no local, mas não fez o combate ao fogo.
Para ele, isso está errado, já que os produtores rurais pagam impostos. Fronza também reclamou da proibição de limpeza das beira de rodovias que, segundo ele, é uma imposição do Ministério Público.
Ao Norte Agropecuário, o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins informou que não há direcionamento para que as equipes se neguem ao combate a incêndio em propriedades rurais. O Comando Operacional afirma ainda desconhecer o episódio e destacou que o chamado pode ter coincidido com uma ocorrência de maior vulto, o que teria acionado um redirecionamento da equipe. “Nesse caso, há sim orientação para um redirecionamento, sobretudo quando existem vítimas humanas envolvidas”, explica.
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