Criada em 07/05/2024 às 08h08 | Agronegócio

Agrotins 2024 apresenta tecnologia de polinização de abelhas para aumentar a produtividade nas lavouras de soja

A tecnologia é uma forma estruturada de aumentar o contingente de abelhas numa lavoura, proporcionando as condições de que elas necessitam para polinizar a plantação naturalmente de forma segura e com alta performance, ou seja, aumentando da produtividade nas culturas.

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O uso da tecnologia na lavoura pode aumentar uma média de 12% na produtividade da soja. (Foto: Seagro/Governo do Tocantins)

Elmiro de Deus
De Palmas (TO)

A Feira de Tecnologia Agropecuária (Agrotins 2024) apresentará aos produtores e visitantes a Agrobee, empresa especializada em uma tecnologia inovadora de polinização assistida e inteligente nas lavouras. No Tocantins a tecnologia será utilizada nas lavouras de soja.  A feira com o tema “Bioeconomia” ocorre de 14 a 18 de maio, Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha, em Palmas. 

A tecnologia é uma forma estruturada de aumentar o contingente de abelhas numa lavoura, proporcionando as condições de que elas necessitam para polinizar a plantação naturalmente de forma segura e com alta performance, ou seja, aumentando da produtividade nas culturas.

AgroBee

De acordo com o Ceo (Diretor Executivo) da Agrobee, Guilherme Sousa, a tecnologia traz a inovação no serviço de polinização assistida, a qual potencializa a polinização das abelhas por meio de inserção de colmeias  em quantidade ideal para cada área trabalhada. “O serviço criterioso envolve a espécie mais eficaz para gerar benefícios para a cultura, visando, assim uma garantia de qualidade do serviço e mensuração da melhora da qualidade e aumento da produtividade, quando comparada às áreas que não recebem o tratamento da polinização”, detalhou.

O diretor explicou ainda que, o aumento na produtividade, uma média de 12% na cultura da soja, utiliza as abelhas como bioinsumo, trazendo o benefício da pegada da sustentabilidade. “E ainda, a produção de mel é bem variável, pois o serviço de polinização assistida trata o mel como subproduto, principalmente porque os apicultores recebem um aluguel para realizar o serviço. Na Agrotins estaremos com um estande onde todos poderão tirar as dúvidas”, complementou. 

De acordo a médica veterinária da Seagro, Érika Jardim, o serviço de polinização dirigida deveria ser uma política pública dentro do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), direcionando recursos orçamentários para a aplicação desta importante ferramenta que responde aos dois maiores desafios atuais.  “Possibilitando a garantia de segurança alimentar e as mudanças climáticas, já que quem trabalha com abelhas está preservando o meio ambiente e melhorando a produtividade das lavouras. Além disso, a polinização dirigida cumpre outro papel importante para oportunizar aos apicultores mais um campo de atividade com aluguel de suas colmeias”, frisou. 

A médica veterinária, disse ainda que, a Seagro já apresentou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) uma proposta de inclusão da polinização dirigida como mais um programa do Plano de Agricultura de Baixo Carbono, ABC+, garantindo recursos no Plano Safra. “Estaremos lançando nesta edição da Agrotins o Poliniza Tocantins, uma política pública de incentivo a utilização desta ferramenta”, complementou a médica veterinária. 

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