Criada em 01/09/2017 às 11h33 | Agronegócio

Agropecuária garante resultado positivo do PIB no semestre; em relação ao 2º trimestre de 2016 o avanço registrado foi de 14,9%

Em relação a igual período de 2016, o PIB do setor avançou 14,9%, desempenho que, conforme especialista do setor, não apenas recupera as perdas obtidas no ano passado como ainda representa um aumento significativo.

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Sazonalmente, a agropecuária contribui de forma negativa para o PIB neste período. Porém, resultado apresentado pelo IBGE foi positivo (foto: Agricultura.gov.br/Divulgação)

A atividade agropecuária cresceu 14,9% no segundo trimestre deste ano em relação a igual período de 2016. O número faz parte do acompanhamento do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta sexta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o resultado do PIB Agropecuário pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no segundo trimestre e pela produtividade, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de agosto.

Com exceção do café, que apresentou queda de 7% na estimativa de produção anual, as demais culturas apontaram crescimento e ganho de produtividade: milho (56,1%), soja (19,7%) e arroz (16,3%).

No geral, o PIB do Brasil, que é a soma de todas as riquezas do país, subiu 0,2% na comparação do segundo ante o primeiro trimestre deste ano, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o segundo trimestre (igual período) do ano passado, o PIB aumentou 0,3%.

COMPARAÇÃO COM 2016

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou variação positiva de 0,3% no segundo trimestre de 2017, após 12 trimestres consecutivos com resultados negativos. O Valor Adicionado a preços básicos teve variação positiva de 0,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios mantiveram-se praticamente estáveis (0,1%).

Dentre as atividades, a Agropecuária cresceu 14,9% em relação ao segundo trimestre de 2016. Este resultado pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no segundo trimestre e pela produtividade, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de agosto. Com exceção do café, que apresentou queda de 7,0% na estimativa de produção anual, as demais culturas apontaram crescimento na estimativa de produção anual e ganho de produtividade: milho (56,1%), soja (19,7%) e arroz (16,3%).

A Indústria sofreu queda de 2,1%. Nesse contexto, a indústria de transformação caiu 1,0%, influenciada, principalmente, pelo decréscimo na produção de equipamentos de transporte (exceto veículos automotivos), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, e de alimentos e bebidas.

A construção também apresentou redução no volume do valor adicionado: -7,0%. Já a extrativa mineral se expandiu em 5,9%, puxada pelo crescimento da extração de petróleo e gás natural e de minérios ferrosos. A atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, por sua vez, registrou variação negativa de 0,5%.

O valor adicionado de Serviços teve variação negativa de 0,3%, com destaque para a contração de 2,5% dos serviços de informação – atividade esta que inclui telecomunicações, atividades de TV, rádio e cinema, edição de jornais, livros e revistas, informática e demais serviços relacionados às tecnologias da informação e comunicação (TICs) – e o recuo de 2,1% de intermediação financeira e seguros. Também apresentaram quedas as atividades de administração, saúde e educação pública (-1,3%) e transporte, armazenagem e correio (-0,5%).

Já o comércio (atacadista e varejista) e as atividades imobiliárias cresceram, ambos, 0,9%, seguidos pelos outros serviços, que apresentaram variação positiva de 0,3%. (Do Mapa e IBGE)

 

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