Criada em 04/06/2021 às 09h48 | Pecuária

Preços competitivos das principais carnes concorrentes, a suína e avícola, reforçam a menor procura pela proteína bovina

Agentes de frigoríficos indicam dificuldades em vender a carne nos atuais patamares. Assim, enquanto as unidades de abate habilitadas a exportar acabam tendo as vendas internacionais como “válvula de escape” – favorecidas especialmente pelo dólar elevado e pela demanda externa aquecida.

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Empresas que trabalham apenas com o mercado brasileiro relatam estar com as margens apertadas (Foto: Daniel Guimarães/AgriculturaSP)

Depois de operarem no encerramento de abril nas máximas nominais da série do Cepea, os preços da carne bovina recuaram ao longo de maio no mercado atacadista da Grande São Paulo. No dia 31 de maio, a carcaça casada bovina foi negociada a R$ 19,80/kg, à vista, acumulando queda de 2,65% frente à média verificada no dia 30 de abril. Trata-se, inclusive, da primeira queda no acumulado de um mês neste ano.

De acordo com pesquisadores do Cepea, a pressão vem da demanda interna bastante enfraquecida, tendo em vista o atual contexto econômico, o desemprego elevado e o consequente poder de compra fragilizado da maior parte da população brasileira.

Além disso, os preços competitivos das principais carnes concorrentes, a suína e avícola, reforçam a menor procura pela proteína bovina. Agentes de frigoríficos consultados pelo Cepea indicam dificuldades em vender a carne nos atuais patamares. Assim, enquanto as unidades de abate habilitadas a exportar acabam tendo as vendas internacionais como “válvula de escape” – favorecidas especialmente pelo dólar elevado e pela demanda externa aquecida –, as que trabalham apenas com o mercado brasileiro relatam estar com as margens apertadas. (Do Cepea)


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