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Engenheiro agrônomo de formação, com experiência profissional na área de extensão rural, o produtor rural Alberto Figueiredo foi convidado pelo Norte Agropecuário no Rádio, da Jovem FM, de Palmas (TO), para analisar as políticas de crédito e seguro rural no país. Na entrevista, ele propõe modificação nesta política pública. “Entendo que a principal modificação a ser introduzida na política de crédito rural deva ser a transição da modalidade de custeio para a de investimento”, disse.
Para ele, que é radicado no Estado do Rio de Janeiro, o crédito rural é “importante instrumento de estruturação do setor produtivo”. “Ao meu modo de perceber, isso só se dará a partir de investimentos que permitam a ampliação da atividade financiada, tanto no sentido do crescimento vertical, quanto da introdução de inovações que aumentem a produtividade e, principalmente, a rentabilidade”, comentou.
Na sua opinião, trata-se de uma “grosseira distorção” em um aspecto específico. “Ficar insistindo no uso de recursos públicos escassos para financiar a juros negativos multinacionais de fertilizantes, sementes e produtos químicos, através do custeio a produtores é grosseira distorção.” Alberto Figueiredo disse considerar que “a constituição de capital de giro próprio deve ser responsabilidade de cada empresário, e não do paternalismo governamental”.
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