Criada em 28/02/2023 às 16h03 | Negócios

Via teleconferência, presidente da Câmara Brasil-China e governador Wanderlei Barbosa iniciam preparativos para missão no país asiático

Frente Parlamentar deve ser criada na Assembleia Legislativa e secretários estaduais vão preparar lista de demandas que podem receber investimento chinês; agenda está sendo viabilizada após trabalho jornalístico do Norte Agropecuário.

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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, e o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Andrew Tang, se reuniram, no início da tarde desta terça-feira, 28 de fevereiro, e começaram a tratar pessoalmente possível missão oficial do Tocantins ao país asiático. A reunião ocorreu via teleconferência.

No encontro, ficou decidido que a Assembleia Legislativa deverá criar uma Frente Parlamentar Tocantins-China, além de ter determinado a vários secretários estaduais o levantamento de demandas do Tocantins que poderiam receber investimentos chineses. A reunião aconteceu após repercussão de trabalho jornalístico do Norte Agropecuário que, em janeiro, publicou convite do Charles Tang a Wanderlei Barbosa feito via entrevista ao programa de rádio do portal.

Na semana passada, o Norte Agropecuário também veiculou entrevista com o governador Wanderlei Barbosa que aceitou o convite e disse ter muito interesse em comandar uma missão para a China.

Nesta terça-feira, durante a reunião, Charles Tang agradeceu ao jornalista Daniel Machado, um dos diretores do Norte Agropecuário, pela sequência de reportagens que acabaram viabilizando a agenda.

Agora, após os secretários montarem uma lista com as prioridades do Estado, o presidente da Câmara de Comércio irá a Palmas para se reunir pessoalmente com o governador e discutir essas demandas. Depois disso, devem começar as tratativas para que a viagem da comitiva tocantinense seja realizada à China.

Importância da China para o Tocantins

Como o Norte Agropecuário faz questão de mostrar mês a mês, a China é a maior parceira comercial do Brasil e, disparado, do Tocantins. Nos últimos dez anos, os chineses ocupam a ponta entre os maiores compradores do Estado e, pelo menos há meia década, adquirem mais de 50% das exportações tocantinenses.

Em 2022, a China, que é a maior compradora de soja e carne bovina - os dois principais ativos agropecuários do Estado -, adquiriu US$ 1,6 bilhão (mais de R$ 8,3 bilhões), o que representou 52% de todas as vendas externas do Tocantins.

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