Cooperativa que distribuiu aos associados lucro de R$ 40,7 milhões em 2018, um aumento de 61% em relação ao ano anterior, a previsão de impulsionamento da receita da Frísia tem expectativa de chegar a R$ 3 bilhões este ano. E o Tocantins tem muita relação com isso. A expansão da área de grãos no Estado é um dos fatores que fazem com que a direção da cooperativa, que tem sede no Paraná (no município de Carambeí), faça o prognóstico.
Outros fatores que reforçam o otimismo são: produção farta de trigo, as oportunidades de exportação de carne suína e o investimento em uma nova torre de secagem de leite.
“A cooperativa projeta que a área dos cooperados destinada ao plantio de soja e milho crescerá pelo menos 4% nesta safra 2019/20, para 167 mil de hectares. O avanço deve ocorrer especialmente no Tocantins, onde a Frísia passou a atuar em 2016. No Estado, os cooperados cultivam 23 mil hectares”, informa reportagem do Valor Econômico desta segunda-feira, dia 19, intitulada “Grãos e carnes movem avanço da Frísia”, assinada pela jornalista Marcela Caetano, de São Paulo.
Ainda conforme o Valor, segundo Emerson Moura, superintendente da Frísia, entre as frentes de atuação da cooperativa a de grãos e insumos - que representa 60% da receita - deverá trazer os melhores resultados. "Apesar das incertezas no mercado internacional, será um ano ótimo para grãos. Além disso, o setor de carnes vem reagindo de forma expressiva", afirmou ele. “Naquele ano, Moura afirmou ao Valor que pretendia chegar a 50 mil hectares cultivados no "Matopiba" - confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - em dez anos. "Há mais de 500 mil hectares na região que podem ser direcionados para grãos em dois a três anos", afirmou, referindo-se à áreas de pastagens degradadas que podem ser convertidas.
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Segundo ele, ainda que a China venha a reduzir as importações de soja com a queda de seu plantel de porcos em razão da peste suína africana, esse movimento ainda não teve reflexo nos negócios. E como a China ainda está em guerra com os EUA, as compras do grão do Brasil poderão ser menos prejudicadas. "E outros países estão ampliando as importações”, destaca o jornal.
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