Uma estratégia de Estado estruturada pelo ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues com o apoio da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e outras entidades vem sendo apresentada aos candidatos à presidência como principal estratégia para transformar o País no campeão mundial em produção de alimentos. Chamado de Plano de Governo para o Agro Brasileiro, o documento, apresentado nesta quarta-feira (19/09) na sede da SRB, reúne propostas para posicionar o setor em seis diferentes eixos: fundamentos, governança, mercado, inovação, sustentabilidade e imagem.
As propostas, segundo Rodrigues, compreendem sugestões a serem implementadas nos próximos 12 anos: “Não é um plano de governo para o próximo presidente, é uma estratégia de Estado de longo prazo”, explicou o ex-ministro. Entre os desafios macroeconômicos estão a realização das reformas tributária e previdenciária, a eliminação de todos os tributos incidentes sobre exportações e sobre investimentos do agronegócio, além da vigência de regras que priorizem o livre funcionamento dos mercados.
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O plano também reúne medidas para aperfeiçoar e modernizar a política agrícola, estratégias para fortalecer a presença do setor no mercado externo, assegurar práticas sustentáveis dos meios de produção, segurança jurídica, implementação de tecnologia no campo, investimento em logística, defesa agropecuária, educação e agroenergia. “Temos levado aos candidatos conteúdo substancial de dados e políticas prioritárias envolvendo academia, produtores e as melhores cabeças do setor”, disse o presidente da SRB, Marcelo Vieira.
Ainda de acordo com Rodrigues, as propostas do plano ajudarão o Brasil a ampliar sua produção de alimentos em até 41% nos próximos 10 anos. Segundo a USDA (United States Department of Agriculture), as projeções de crescimento no País serão fundamentais para atender a demanda global até 2027. “Não haverá paz onde houver fome, vamos transformar o Brasil no campeão mundial da paz”, disse Rodrigues.
Para que a estratégia funcione, Rodrigues propõe debater segurança alimentar com uma visão mais ampla, incluindo a participação de todos os setores da economia e envolvendo a sociedade urbana. “Esse não é um conjunto de propostas para o agro, é uma oferta do agro para todos os brasileiros”, explicou o ex-ministro. (Da SRB)
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