Norberto Staviski
DE CURITIBA (PR)
Iniciada na quinta-feira (8), a sessão virtual de julgamento de desempate na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) nº 4395, o Ministro Dias Toffoli proferiu voto no sentido de que o Funrural não é devido pelos frigoríficos. Mais uma vez, o ministro demonstra a cautela e respeito pelos precedentes do STF, contribuinte sobremaneira com a segurança jurídica que se espera da Corte Suprema.
A discussão se arrastava por mais de 12 anos. O julgamento se encerra no dia 16/12, com o resultado definitivo. Mas, prevalecendo este resultado, o STF trará viabilidade financeira a muitas agroindústrias, pois os efeitos da decisão devem se estender não só às partes do processo, mas a todo contribuinte do País que esteve e ainda está sendo chamado a recolher este tributo.
Para Paulo Mustefaga, presidente executivo da Abrafrigo - Associação Brasileira de Frigoríficos, autora da Ação, “a manutenção da decisão do Ministro Toffoli espelhará o reconhecimento pela luta desta entidade em prol de seus associados. Um trabalho de mais de uma década que vem na melhor hora, especialmente para os pequenos e médios frigoríficos que atuam principalmente no mercado interno e que vêm passando por sérias dificuldades financeiras nos últimos anos em razão do enfraquecimento do mercado interno e dos elevados custos de produção, impulsionados pelas exportações”.
O advogado que defende a Associação, Fabriccio Petreli Tarosso, do escritório Tarosso Advogados, disse que “o STF, ao manter esta decisão, restaurará a justiça ao Agro de todo o País, possibilitando ao setor agropecuário, representado pelas indústrias frigoríficas, a retomada das atividades com plena segurança jurídica”. (Da Assessoria de Imprensa da Abrafrigo)
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