Antonio Vital
DE BRASÍLIA
O presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, deputado Wilson Filho (PTB-PB), leu carta em que o empresário Joesley Batista, um dos controladores do grupo JBS, alegou compromissos assumidos anteriormente para explicar o não comparecimento à audiência pública na Câmara.
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A ausência do empresário e a falta de detalhamento das ações dos órgãos de controle provocaram reação dos deputados presentes. Fausto Pinato (PP-SP) cobrou a presença de Joesley e Wesley Batista no debate.
“Temos que fazer uma convocação pública para que ele venha se explicar”, disse. “Esses irmãos conseguiram enganar o Ministério Público, ministros do Supremo Tribunal Federal e todos os que vieram aqui”, afirmou o deputado.
“Pequenos acionistas tiveram grande prejuízo e perderam as economias de uma vida toda com a queda no preço das ações, que deu lucro aos empresários. Isso não é bom para ninguém, menos ainda para a Bolsa de Valores, que perde credibilidade”, disse Hildo Rocha (PMDB-MA).
“Foi o crime perfeito, porque eles saíram de um faturamento de R$ 4 bilhões no início do governo Lula para R$ 190 bilhões e atuação em vários setores”, disse Izalci Lucas (PSDB-DF). “Acho que o acordo de leniência vai ser revisto, vai acabar a JBS”, afirmou Carlos Melles (DEM-MG). (Da Agência Câmara)
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