Clique no ícone acima e confira o vídeo institucional.
A Agrotins 2022, que depois de dois anos volta ao seu formato presencial, não retorna apenas como a feira de negócios, difusão de tecnologias e conhecimento para melhorar a produtividade e rentabilidade das mulheres e homens que estão na lida diária da roça.
Após o sucesso nas plataformas virtuais em 2020 e 2021, em virtude das restrições provocadas pela pandemia do coronavírus, a Agrotins volta ao centro tecnológico de Palmas (TO), com novo conceito e propósitos muito nobres.
Isso está evidente em um vídeo institucional exibido no lançamento do evento, ocorrido na quarta-feira, dia 30, no Palácio Araguaia. O material publicitário, permitam-me, mas não é exagero, ficou fantástico! Une temas sensíveis a todos nós neste momento do planeta.
Nos últimos dois anos muitos de nós sentimos perdas, partidas de entes queridos, dramas, dificuldades provocadas pela Covid-19 e, infelizmente, atualmente há a intolerância acirrada, a guerra por poder e sem pudor algum.
Em meio a tudo isso, uma feira agrícola abre seu leque, deixa de lado tabus e pré conceitos para tratar de fome, abre espaço para outros povos, fala de oportunidade para os pequenos (que mais precisam) e, pasmem! Tenta unir segmentos que historicamente em lados opostos!
O vídeo institucional exibido na abertura da cerimônia de lançamento da Agrotins começa com a fala de um angolano. E a questão é simples: O que um angolano tem a ver com Agrotins? Ele explica: um dos propósitos da Agrotins, que é discutir a produção para matar a fome, uma dádiva dos produtores e produtoras rurais. Nada mais significativo que um irmão africano para falar de fome.
E o Tocantins contribui para alimentar o Brasil e o mundo. É o terceiro maior produtor de arroz do Brasil. Seus produtos, fruto do suor das mulheres e homens do campo, são vendidos a mais de 70 países. Tocantins faz sua parte.
É uma questão que interessa ao mundo inteiro e estará em debate na Agrotins.
Há no vídeo também jovens agricultores, que prezam pela tecnologia, e estão antenados ao conceito de se produzir mais no mesmo espaço. Os pequenos do campo também estão em destaque. Simbolizados por produtores de frango que querem agregar produto e fechar o ciclo da cadeia produtiva, com a junção da produção, industrialização e condições mercado para venda aqui e fora.
E o final... O final é digno de reflexão. A participação de defensores do meio ambiente que são taxados como adversários ferrenhos do "agro destruidor". Há no Brasil problemas relacionados ao tema. Sim, muitos. Porém, a imensa minoria dos produtores é causadora desses problemas. A maior parte preserva, atua com responsabilidade ambiental e produz com sustentabilidade.
Apenas o fato de a Agrotins e o Tocantins lançar essa ideia de propor o estreitamento e o diálogo entre esses opostos já é uma sementinha plantada neste chão da Amazônia Legal que valeu a pena. É preciso aproximar esses lados, discutir os pontos de vista e o agro deixar sua arrogância e sentimento de superioridade de dizer que “produz alimento” para mostrar o tanto que gera riquezas, emprego, renda e ações voltadas ao respeito ao meio ambiente.
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