Ao contrário do resultado nacional, que registrou queda, o Estado do Tocantins obteve números positivos nas exportações de carne bovina nos primeiros oito meses do ano de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2019, de janeiro a agosto, o Estado vendeu 32.213 toneladas ao exterior, um aumento de 38% ante 2018. Os negócios resultaram em movimentação financeira de US$ 104,2 milhões, ou seja, 25% a mais que no ano passado. Em 2018, foram comercializadas 25.326 toneladas, que em dinheiro, resultaram em US$ 85,5 milhões. Os números foram fornecidos pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base na compilação de dados do Secex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a pedido do Norte Agropecuário.
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Ao analisar os dados nacionais, as exportações totais de carne bovina (in natura e processada) apresentaram queda de 14% em volume e de 12% na receita em agosto. No total, o Brasil exportou um número próximo de 24 mil toneladas a menos que em agosto de 2018. Foram 150.383 toneladas movimentadas neste ano, contra 174.024 toneladas movimentadas no ano passado. Na receita, o valor obtido foi de US$ 618,7 milhões em agosto de 2019 e de US$ 700,4 milhões no mesmo mês de 2018.
Segundo a Abrafrigo, no acumulado do ano as exportações continuam sendo recorde graças ao bom início de ano: em 2018, até agosto, haviam sido movimentadas 988.084 toneladas enquanto que neste ano a comercialização alcançou a 1.140.420 toneladas, num crescimento de 15%. Na receita, até agosto de 2018, o valor obtido foi de US$ 4 bilhões. No mesmo período de 2019 este valor foi a US$ 4,34 bilhões, crescimento de 8%.
Conforme a entidade, o que chamou a atenção no desempenho de agosto foi o preço médio de movimentação da carne bovina in natura, que representa 80% da exportação brasileira, e que está em recuperação. Ele ficou em US$ 4.178,1 a tonelada, num avanço de 2,4% ante os US$ 4.079,4 registrados no ano passado. Em julho deste ano, o preço médio por tonelada foi de US$3.987,7 e em agosto subiu para US$4.178,1.
A China, o maior cliente brasileiro, com 38,7% da movimentação do produto, comprou de janeiro a agosto 430.956 toneladas contra 431.011 toneladas no mesmo período de 2018. O Egito, segundo maior importador, aumentou suas aquisições de 103.996 toneladas em 2018 para 120.556 em 2019. O Chile, terceiro em importações, reduziu suas aquisições em 0,5%: de 75.062 toneladas no ano passado, para 74.660 toneladas neste ano. No quarto lugar em movimentação, os Emirados Árabes ampliaram suas compras de 15.211 toneladas em 2019 para 60.063 toneladas em 2019 (+295%). Na quinta posição, o Irã reduziu suas importações em 13,4%: foi de 56.214 toneladas em 2018 para 48.753 de janeiro a agosto de 2019. Segundo a Abrafrigo, no período até agosto, 98 empresas ampliaram suas importações enquanto outras 66 diminuíram suas compras. (Com informações da Abrafrigo)
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