Criada em 27/12/2021 às 17h25 | Exportações

Vice-presidente da Fieto e empresário da indústria de carnes diz que retomada das exportações da China traz tranquilidade para o setor

“Ela (a retomada das vendas para a China) é muito importante, equilibra os mercados, ainda mais pelo volume que a China recebe. Essa estabilização permite que a gente possa fazer uma programação melhor”, explica Oswaldo Stival, em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio.

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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)

“A retomada das exportações de carne para a China dá mais tranquilidade para a indústria e para o produtor rural”, resume o empresário do setor de frigoríficos Oswaldo Stival Júnior, vice-presidente da Fieto (Federação das Indústrias do Tocantins).

Maior compradora de carne do Brasil e disparada do Tocantins, a China ficou cerca de cem dias sem importar carne brasileira. O motivo foi o aparecimento de casos isolados do mal da vaca louca em poucos animais brasileiros.

Essa suspensão causou prejuízo em toda a cadeia e fez com que os números do Estado despencassem nos meses de novembro e outubro no Tocantins. O mercado de carne bovina para a China continental foi aberto ao Brasil no final de 2019 e, desde então, o gigante asiático é o maior comprador de proteína animal no Estado.

Em 2020, dos mais de US$ 335 milhões exportados em carne pelo Tocantins, 57% foi para a China. Já em 2021, no acumulado de janeiro a novembro, a China é responsável por adquirir 55% dos US$ 342 milhões em carne vendidos pelo Tocantins para o exterior.
“Ela (a retomada) é muito importante, equilibra os mercados, ainda mais pelo volume que a China recebe. Essa estabilização permite que a gente possa fazer uma programação melhor”, explica Stival.

Para 2022, o setor tem uma expectativa muito boa, conforme destaca o empresário. “O mercado para 2022 vai ficar muito voltado para isso, as exportações comandam, porque o mercado interno ainda está muito complicado. Mesmo assim, creio que 2022 será muito muito positivo para o nosso setor”, projeta.

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