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Em meio a anúncios de socorro ao produtor afetado pela crise nacional do leite, a situação na fazenda é dramática. O produtor Silvio Mucio, do Sítio Modelo, em Palmas (TO), resumiu a situação: “Não só eu, como todos, [a vontade é de] chorar. O milho, a soja, não sobem centavos, sobem reais. Tudo triplicou. E o preço do leite não acompanhou”, disse.
O tema foi destaque do Norte Agropecuário no Rádio de domingo, dia 28. E será novamente um dos temas principais do próximo domingo, a partir das 8h, na Jovem FM de Palmas (TO). Entre os motivos da crise estão a diminuição do consumo, aumento da produção e dos preços dos insumos básicos, como por exemplo o milho e a soja, que compõem a ração do gado leiteiro. Com isso, os criadores de vacas leiteiras não conseguem arcar com os custos para a produção.
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OS CRÉDITOS
Os governos federal e estadual anunciaram linhas de crédito para ajudar os produtores. No Tocantins, inicialmente serão R$ 4 milhões, com juros de 4% ao ano e pagamento em 24 meses, com mínimas exigências burocráticas. Cada produtor receberá R$ 6 mil.
Já o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a contratação, até 30 de junho deste ano, com recursos obrigatórios, de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para beneficiamento ou industrialização de leite. O limite de crédito é de até R$ 65 milhões, com taxa de juros de 6% ao ano e prazo de reembolso de até 240 dias. Também foi ampliado de um ano para dois anos o prazo de reembolso para contratação de crédito de custeio pecuário para retenção de matizes bovinas de leite.
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