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Edvânia Peregrini
DE PALMAS (TO)
As unidades demonstrativas (UDs) de Arroz consorciado ao capim forrageiro, implantadas pelo Governo do Tocantins e parceiros no início do ano vêm mudando a realidade no campo, mostrando que a pesquisa aliada à extensão rural é a aposta certa dos produtores rurais em termos de conservação e fertilidade do solo, produtividade e principalmente rentabilidade na produção.
Por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural (Ruraltins) em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão, empresas privadas e produtores, quatro UDs foram implantadas e servirão de vitrines agrícolas para o produtor rural sobre a transferência de tecnologia voltada para formação e recuperação de pastagem. A primeira implantada foi na fazenda Trigueira, em Pium; em seguida na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Novo Acordo; a fazenda Três Ipês, município de Peixe e a quarta em Miracema, na fazenda Lagoa dos Patos.
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A primeira colheita já está prevista para os próximos 20 dias, na fazenda Trigueira, em Pium. Lá, foram 60 hectares de arroz terras altas cultivar BRS A501 consorciado com o Brachiaria Ruzizienses, com uso da Tecnologia Clearfield, visando a recuperação da pastagem. A expectativa do proprietário, André Renovato, é melhorar as condições de plantio e ainda minimizar os riscos da produção e maximizar a produtividade.
Em Novo Acordo, o produtor Marcos Hulm, da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, é um dos que está recebendo assistência técnica por meio da parceria firmada entre o Ruraltins, Embrapa e empresas privadas. O plantio de 30 hectares de arroz BRS consorciado com a forrageira Massaí, sendo 15 hectares destinados à UD, vem apresentando resultados satisfatórios no seu crescimento em apenas 85 dias de plantio.
O proprietário investiu nos cultivos de arroz e forrageira para garantir palhada à soja e capim para o gado na entressafra. Para o produtor Marcos Hulm, essa parceria só tem a somar, tanto para o Estado quanto aos produtores, com o uso de tecnologia Clearfield que vão agregar valor às atividades do pecuarista e do sojicultor com adoção de novas práticas de manejo da lavoura.
“Para nós é muito interessante, há uma expectativa muito boa por estarmos usando uma tecnologia nova que vai agregar valor à propriedade em termos de produção e de tecnologia implantada”, enfatizou.
O gerente de Agricultura do Ruraltins, Edmilson Rodrigues de Sousa, explica que além do acompanhamento, os produtores também conduziram corretamente o cultivo, fazendo as adubações e aplicações de fungicidas, e que não faltou chuva para o crescimento vegetativo do plantio.
“O arroz já está todo cacheado, e o seu crescimento vegetativo está indo muito bem. A proposta era realizar neste mês um dia de campo com a finalidade de difundir a tecnologia, porém tivemos que cancelar. Mas seguimos acompanhando o cultivo de todas as unidades, principalmente a colheita para levantado todos os custos”, frisou. (Do Ruraltins)
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