Criada em 19/07/2023 às 08h03 | Piscicultura

Instituto de Pesca apresenta ao Ministério da Pesca e Aquicultura projeto para aumentar consumo de pescado

A missão do Núcleo é promover e aumentar o consumo de pescado, incluindo produtos de aquicultura fortificados nutricionalmente, como uma alternativa saudável de alimento. A luta é contra doenças no Estado de São Paulo e no país.

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Instituto de Pesca apresenta ao Ministério da Pesca e Aquicultura projeto para aumentar consumo de pescado. (Foto: Divulgação)

Para estimular o consumo do pescado como alimento nutritivo e saudável, o Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apresentou, na última quinta-feira (13), o projeto Pescado para Saúde no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em Brasília. A reunião visou buscar o apoio do governo federal para o desenvolvimento das ações.

Segundo o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, o programa é de referência para o setor. “O grupo nos trouxe um importante projeto para valorizar o pescado que pode subsidiar, futuramente, ações em âmbito nacional”, destacou.

Durante o encontro em Brasília, o ministro e os técnicos do MPA também receberam informações sobre as potencialidades das demais pesquisas desenvolvidas na APTA, por meio do IP, em benefício da cadeia produtiva do pescado.

Além do ministro, participaram a secretária nacional da Aquicultura, Tereza Nelma, e técnicos do MPA. Pela equipe do projeto estiveram presentes o coordenador geral e professor da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Lemos, o gerente executivo, Rafael Coelho, a coordenadora de Comunicação e diretora-geral do IP, Cristiane Neiva, o coordenador de parcerias, Vander Bruno, e a pesquisadora do IP Thaís Moron.

Projeto

A relação entre pescado e saúde é o tema central do projeto – integrante do Núcleo de Pesquisa Orientada a Problemas em São Paulo (NPOP) – desenvolvido por um consórcio de instituições e viabilizado no âmbito de edital da Fapesp, que objetiva estimular o consumo do pescado como alimento nutritivo e saudável. Estão no projeto o Instituto Oceanográfico da USP, o IP, a Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Participam também empresas brasileiras como Polinutri e Neogen, e estrangeiras como Biomar (Noruega), Veramaris (Países Baixos), Lesaffre (França) e AquaHana (Estados Unidos). Entre os órgãos governamentais estão a Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag) e a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). O projeto conta ainda com Albert G. J. Tacon – autoridade no tema e atuante em vários países – como pesquisador visitante.

A missão do Núcleo é promover e aumentar o consumo de pescado, incluindo produtos de aquicultura fortificados nutricionalmente, como uma alternativa saudável de alimento. Segundo Cristiane Neiva, a luta das ações do projeto é contra a epidemia de obesidade, doenças coronárias e males associados existentes no Estado de São Paulo e no país.

Na proposta apresentada ao MPA, o Núcleo de Pesquisa Pescado para Saúde explorará e aproveitará as qualidades de cada instituição parceira, incluindo o mandato e as conexões com centros de pesquisa e extensão governamentais para esclarecer os benefícios à saúde humana no aumento do consumo de pescado. “Os dados e as informações gerados pelo Núcleo contribuirão para o consumo mais consciente de pescado no Estado de São Paulo e subsidiará políticas públicas, com soluções inovadoras à valorização do pescado como alimento e ao conhecimento dos seus efeitos benéficos à saúde, por parte da população em geral, assim como na aplicação de políticas públicas e recomendações dietéticas de pescado para o consumidor”, explica a coordenadora de comunicação do grupo e diretora do IP.

Acesse o site do projeto para conhecer mais ações. (Da SAA)

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