Criada em 10/10/2019 às 11h33 | Negócios

Exportações de carne bovina do Tocantins neste ano já atingiram US$ 114,8 milhões; foram vendidas, ao todo, 35,4 mil toneladas

Aumento de receita é de 21%; já a alta do volume vendido ao exterior é de 32%, apontam dados divulgados pela Abrafrigo. Enquanto o Tocantins obtém resultados positivos, em nível nacional, as exportações totais de carne bovina caíram 19% em setembro, mas preços melhoram.

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Carne bovina atingiu em setembro o maior preço recebido por tonelada em toda a sua série histórica (foto: CNA/Divulgação)

As exportações de carne bovina do Tocantins de janeiro a setembro deste ano obtiveram resultados positivos. De janeiro a setembro deste ano, foram comercializadas 35,407 toneladas, um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado, que acumulou 26.802 toneladas. Os negócios atingiram neste ano um montante de US $ 114,8 milhões, o que corresponde a R $ 470,6 milhões e isso significa alta de 21% na comparação com o mesmo período de 2018 (US $ 95 milhões).

Os dados foram disponibilizados no Norte Agropecuário pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com base na compilação de dados do Secex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Enquanto o Tocantins obtém resultados positivos, em nível nacional, como os valores totais de carne bovina caíram 19% em setembro, mas os melhores preços, indica o monitoramento da Abrafrigo. O produto alcançado em setembro ou o maior preço recebido por tonelada em toda a sua série histórica.

DADOS NACIONAIS

Ainda conforme Abrafrigo, pelo segundo mês consecutivo, como os valores totais de carne bovina (in natura e processada) foram fortemente reduzidos na relação no mesmo mês de 2018. Em setembro, foram exportadas 145.338 toneladas contra 178.489 toneladas no mesmo mês de 2018, poucas de 19%. As receitas caíram 13%: em setembro de 2018 elas atingiram US $ 698 milhões em 2019, foram US $ 607,5 milhões. No total, até o momento aqui, no entanto, como acumular ainda uma boa margem de crescimento: em 2018, até setembro, um movimento foi atingido em 1 milhão 166 milhões de toneladas e em 2019 foi de 1 milhão 285 toneladas movimentadas, crescimento de 10 % As receitas ou o valor exportado em 2018 alcançaram US $ 4,7 bilhões, enquanto que em 2019 foi de US $ 4,9 bilhões, um aumento de 5%.

Para a Abrafrigo, ainda não ocorreu reflexo nas exportações das habilitações de 17 novos frigoríficos nas vendas para a China continental, maior cliente brasileiro. As exportações feitas para o continente até setembro foram de 227.647 toneladas em 2018 para 253. 150 toneladas em 2019, aumento de 11,2%. No entanto, as vendas para a China pela cidade estado de Hong Kong vêm sendo reduzidas gradativamente: de 289.419 toneladas no mesmo período de 2018 caíram para 252.372 toneladas em 2019, redução de 12,8%. A China importou 11.538 toneladas a menos do que em 2018, portanto. Houve também redução importante nas vendas para o Irã que caíram 21,8 % em relação ao ano passado: de 66.196 toneladas foram para 51.766 toneladas.

Segundo a Abrafrigo, pelos problemas de abastecimento que a China enfrenta com a peste suína africana há algum reflexo nos preços pagos pela carne bovina brasileira. A média da tonelada de carne bovina in natura (80% das exportações) vendida em setembro foi de U$4,24 mil, 1,6% maior que a média de agosto e 7,4% maior que a de setembro de 2018, o maior preço recebido pela tonelada de carne in natura brasileira em toda a sua série histórica. Conforme informações da entidade, no mercado internacional, atualmente, somente o Japão e a Coreia do Sul pagam mais do que a China pelos cortes do dianteiro bovino. Com a evolução nos preços, aumenta também a concorrência no mercado internacional, com a o Brasil perdendo para a Argentina a posição de maior exportador de carne bovina a China. Para a Abrafrigo, o crescimento das exportações em 2019 deve ficar mantido ao redor de 6%, conforme as previsões do setor do início deste ano. (Da Assessoria de Imprensa Abrafrigo)

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