Palmas: Proprietários de restaurantes sentem aumento do preço da carne e já providenciam repasse do valor aos consumidores

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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)

Em plena pandemia e com restrições de funcionamento imposta pela prefeitura para tentar controlar a disseminação do novo coronavírus (limite de pessoas, mesas e obrigatoriedade de fechar às 20 horas), os restaurantes de Palmas enfrentam mais uma dificuldade pesada: aumentos sucessivos no preço da carne.

Conforme o Norte Agropecuário mostrou, impulsionado pelas exportações que bateram recorde no primeiro semestre, o preço da carne melhorou muito para o produtor no Tocantins. No entanto, isso traz reflexos em toda a cadeia e os restaurantes, já muito atingidos pelas medidas de restritivas e de isolamento social, estão sofrendo muito com isso.

Para Romário Carvalho Pereira, proprietário do restaurante Picanha da Hora, na 104 Norte, a elevação do preço da carne repassada pelo fornecedor quase que diariamente prejudica demais os negócios. “No final do mês ficamos com uma dívida muita alta. Aí vamos ter que mexer no preço e os clientes não vão gostar, mas será a única forma”, ressaltou.

Já Roni Abrão, proprietário do Mr. Bull, na 206 Norte, afirma que o setor vem sofrendo muito e há uma dificuldade passar ajuste de preços para o consumidor. “Oura vez não estamos conseguindo passar. Esperamos que a partir da liberação total do comércio consigamos colocar um preço alinhado e justo”, afirma.

Tanto o Picanha da Hora, quanto o Mr. Bull, estão nas plataformas de aplicativos de delivery e trabalham com entrega própria também. Ambos, funcionam de segunda a sábado.

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