Criada em 28/07/2018 às 20h36 | Investigação

Justiça condena ex-superintendente do Ministério da Agricultura do Paraná a prisão por crimes no âmbito da operação Carne Fraca

Gil Bueno de Magalhães foi acusado pelo MPF de receber propina para beneficiar duas empresas que estavam sendo fiscalizadas pelo Ministério, entre 2004 e 2008. Outros dois também foram sentenciados.

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Envolvido no esquema da operação Carne Fraca, em 2017, o ex-superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Paraná Gil Bueno de Magalhães foi condenado a 7 anos e 9 meses de prisão por corrupção, peculato, advocacia administrativa e uso de atentado médico falso. A sentença é do juiz federal Marcos Josegrei da Silva.

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Também foram condenados Antonio Garcez da Luz (4 anos e 1 mês) e Carlos Alberto de Campos. (3 anos e 8 meses). Na sentença, o magistrado resume os motivos das condenações: “Atribuindo-lhes as práticas de uma variedade de crimes contra a Administração Pública, contra a Saúde Pública, e de associação e organização criminosa”.

QUEM É

Gil Bueno de Magalhães foi denunciado em março de 2016, por corrupção passiva pelo Ministério Público Federal (MPF) em Paranaguá. Ele é acusado de receber propina para beneficiar duas empresas que estavam sendo fiscalizadas pelo Ministério, entre 2004 e 2008.
Os agentes da PF encontraram cerca de R$ 65 mil em notas de reais, dólar e Euro durante o cumprimento de mandado na casa de Bueno. Já nas cinco contas bancárias cujo titular é Gil Bueno, a PF localizou pouco mais de R$ 3.500 ,que foram bloqueados por ordem da Justiça Federal.

Na época da operação, segundo a PF, Gil Bueno de Magalhães teria deixado de fiscalizar, por 67 vezes, duas empresas que estava sendo fiscalizadas pelo Ministério da Agricultura. Ele foi demitido em março deste ano pelo Mapa.

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