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Norte Agropecuário no Rádio na Jovem FM
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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)
Mesmo com uma produção de arroz estimada em 665 mil toneladas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e avaliada em quase R$ 1,14 bilhão, o Tocantins importou 8.390 toneladas do produto de janeiro a outubro deste ano.
É o maior registro de importação de arroz do Tocantins para o período nos últimos 20 anos e representa um aumento de 85% em relação a 2019. Com a terceira maior produção de arroz do país, o Tocantins tem 12 vezes mais cereal do que o necessário para alimentar a toda a população durante um ano.
Essas quase 8,4 mil toneladas de arroz comprado do exterior pelas empresas do Tocantins vieram integralmente do Uruguai. O investimento em dinheiro foi de US$ 3,63 milhões (R$ 19,57 milhões).
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IMPORTAÇÃO É POSITIVA
A importação de arroz pelo Tocantins não é uma notícia negativa. Pelo contrário. Segundo engenheiro agrônomo e professor universitário, Thadeu Teixeira Júnior, a alta demanda pelo produto no Brasil que vem provocando essa importação. Ele ressalta que o Tocantins tem uma cadeia produtiva, produtores e sindicato dos beneficiadores todos os organizados.
“Contudo, a demanda do produto esse ano está elevada. Isso podemos ver nas prateleiras do supermercado, com o valor cobrado pelo arroz. Para a indústria também está alta, mas a importação é feita para atender a demanda”, ressaltou. Thadeu Teixeira salientou que a agroindústria do Tocantins abastece vários estados do Brasil e o país está com um estoque muito baixo.
FALTA DE PLANEJAMENTO
Dirigente da Aproest (Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Estado), Victor Costa atribuiu parte da importação de arroz que o Tocantins registrou neste a no, a maior nas últimas duas décadas, a falta de organização da indústria
Segundo ele, isso ocorreu em todo o Brasil, pois o país acabou exportando muito no primeiro semestre e ficou sem o produto na segunda metade do ano. “No segundo semestre, tem indústria que fica paralisada por falta de matéria prima”, ressaltou Victor Costa.
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