Criada em 05/08/2019 às 22h40 | Comunicação

“Fazenda deve ser tocada e gerenciada como uma empresa, com total controle e planejamento”, orienta zootecnista e consultor

Em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio, zootecnista e consultor de agronegócio fala sobre as projeções do campo, defende profissionalismo na condução dos negócios e aborda os desafios para a conquista dos objetivos de aumento da produção de alimentos com sustentabilidade.

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Fernando Scotta abordou temas como pecuária, pastagens e projeções do agronegócio no Brasil e no Tocantins: “Não tem como obter rentabilidade se ele não sabe onde está e para onde deve ir” (foto: Kleiber Arantes/SecomTO/Arquivo)


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“A fazenda deve ser vista, tocada e gerenciada como uma empresa, com total controle de custos, mensurando tudo que é produzido, com metas e objetivos claros, com foco e planejamento a curto, médio e a longo prazo. Quem não se adequar a esta nova realidade já está fora do agronegócio e nem sabe. Está saindo ou sairá a curto prazo. Não tem como obter rentabilidade se ele não sabe onde está e para onde deve ir”. A declaração é do zootecnista e consultor em agronegócio Fernando Scotta em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio deste domingo, na UFT FM. Ele falou sobre as perspectivas do agronegócio no Brasil e no Tocantins. 

Ele abordou, entre outros temas, a demanda crescente por alimentos e o grande desafio dos países produtores, que é conseguir crescer de maneira sustentável e atender a necessidade da população mundial. Sobre as projeções, avaliou como “ótimas” e “otimistas”, mas fez uma ressalva: “Todo e qualquer aumento de produtividade implica em aumento de custos. E cada vez mais os custos têm impactado na vida do produtor, que tem produzido muito, mas com margem de lucro pequena, um risco muito alto”. Por isso, na sua visão, o planejamento é fundamental.

Fernando Scotta comentou ainda sobre a necessidade de investir em manejo adequado de pastagens e que é preciso manter o pequeno e médio produtor no campo. “Boa parte da produção e consumo brasileiro vem do pequeno e médio pecuarista brasileiro”, disse. Ele falou também sobre a atuação dos profissionais de zootecnista e consultoria e o seu papel de contribuir para o produtor a aumentar os índices de produtividade.

MORATÓRIA DA SOJA

Outro destaque do programa foi a ameaça da implantação de moratória da soja no cerrado e Matopiba. O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja Tocantins), Maurício Buffon, falou sobre as reuniões realizadas em Brasília com membros do governo federal. “As perspectivas são as melhores possíveis. O governo está indignado com a possível moratória e vai convocar as traiddings. Vão questionar como assinam um documento e querem passar por cima das leis federais. O governo chancelou a Carta de Palmas e vai fazer uma cobrança severa em cima das empresas”, disse.

Segundo ele, será marcada uma reunião no Ministério da Agricultura com as traiddings e o “recado vai ser passado”: “Empresas que trabalham no Brasil têm que respeitar as leis”.

NO RÁDIO

O programa traz outras informações relevantes para o campo no Tocantins, Matopiba e Brasil. Na UFT 96,9 FM, o Norte Agropecuário no Rádio alcança um público de aproximadamente 500 mil pessoas que vivem em 20 cidades no entorno da capital tocantinense. O programa também está na internet, para a restante do Brasil e para o mundo no portal www.norteagropecuario.com.br e nos seus canais nas redes sociais (Twitter, Facebook e Youtube).

A atração da nova temporada na UFT FM é uma veiculação do programa em dois dias diferentes: aos domingos, a partir das 8h, e reprise às quartas-feiras, a partir das 6h20. O programa tem 30 minutos de duração, com apresentação dos jornalistas Cristiano Machado e Daniel Machado.

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