Criada em 03/12/2020 às 06h57 | Investigação

Gafanhotos no RS: Espécies são endêmicas e não possuem hábitos migratórios com a formação de nuvens, diz governo federal

Ministério da Agricultura acompanha ocorrência no Rio Grande do Sul. A orientação aos produtores é para não tomarem medidas preventivas frente às infestações, sob a possibilidade de aumentar o desequilíbrio entre os inimigos naturais dessas espécies e agravar os danos futuramente.

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O momento é de manter a atenção para eventuais populações expressivas de gafanhotos, orienta o ministério (foto: Mapa/Divulgação)

 

 
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que técnicos da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul (Seapdr/RS) estão percorrendo as regiões do estado onde foram relatados surtos de gafanhotos. Estão sendo coletadas amostras para confirmação das espécies pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), previamente identificadas por especialista da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) como Zoniopoda iheringi e Chromacris speciosa. 

Essas espécies são consideradas endêmicas no Brasil, de ocorrência natural, e não possuem hábitos migratórios com a formação de nuvens, como a que causou a situação de alerta e emergência fitossanitária há alguns meses.

Os surtos de gafanhotos não migratórios podem ocorrer com relativa frequência especialmente se as condições climáticas forem favoráveis tais como o clima seco e a baixa precipitação acumulada nas últimas safras de verão naquele estado.

As regiões seguem sendo monitoradas pelas equipes da Secretaria de Agricultura do RS a fim de delimitar a área perifocal e a abrangência das infestações. A ocorrência foi relatada por produtores rurais nos municípios de Santo Augusto, São Valério do Sul e Bom Progresso, todos no estado do Rio Grande do Sul.

Com relação às eventuais medidas a serem adotadas pelo Ministério, será realizada uma avaliação após a confirmação das espécies e os resultados dos levantamentos de campo quanto aos reais níveis de danos ocasionados pela praga.

A orientação aos produtores é para não tomarem medidas preventivas frente às infestações, sob a possibilidade de aumentar o desequilíbrio entre os inimigos naturais dessas espécies e agravar os danos futuramente. O momento é de manter a atenção para eventuais populações expressivas de gafanhotos.

Serviço - Havendo constatação de surtos, deve ser comunicado através da rede de vigilância: e-mail: [email protected]; whatsapp: (51) 98412-9961 e telefone: (51) 3288-6289 ou 3288 6294. (Do Mapa)

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