Criada em 28/08/2020 às 17h17 | Agronegócio

Evento intitulado "luta e resistência contra agronegócio" gera reação de liderança do setor: "visão arcaica e radical"

"É uma visão muito arcaica, fora da realidade, muito radical e sem fundamento", diz o presidente do Sindicato Rural de Araguaína, Wagner Borges. "Querem buscar palanque e vantagem política e ideológica numa coisa [como a pandemia do Covid-19] que está levando pessoas queridas", lamentou.

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Recém-criada, a Universidade Federal do Norte do Tocantins aparece como realizadora do evento "Luta, resistência e esperança contra o agronegócio e a pandemia", programado para ocorrer de 21 a 25 de setembro, no Tocantins. A iniciativa começou a gerar reações de lideranças do setor agropecuário do Tocantins. O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Araguaína (SRA), Wagner Martins Borges, lamentou a iniciativa. "É uma visão muito arcaica, fora da realidade, muito radical e sem fundamento. [O agronegócio] é uma atividade que carrega o nosso país nas costas. Representa 43% do PIB, são em torno de 20 milhões de empregos", comentou, a pedido do Norte Agropecuário.

Para ele, eventos contra o setor, num contexto relacionado à pandemia, têm objetivo de "emitir mensagem a pessoas desinformadas". "É uma coisa totalmente fora da realidade. É para enganar as pessoas, passar um discurso radical para angariar apoio para uma causa ideológica", destacou.

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SAIBA MAIS SOBRE O EVENTO QUE GERA CRÍTICAS DE LIDERANÇA RURALISTA

Realizado por universidade, evento "luta e resistência contra agronegócio" gera reação de liderança do campo: "visão arcaica e radical"

Na opinião de Borges, fatos como esse não prosperam. "Não prospera em nossa sociedade, nos segmentos econômicos, sociais, em nossa região... Lamento muito que pessoas tentam passar essa visão. Querem tentar passar essa ideia para as demais pessoas. Querem buscar palanque e vantagem política e ideológica numa coisa [como a pandemia do Covid-19] que está levando pessoas queridas. É lamentável. Só tenho a lamentar", finalizou.

O EVENTO

Como é exposto no banner, aparece como realizadora do evento a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest) da UFT. O banner de divulgação usa imagem de uma criança indígena.

Além da UFT Proest, são co-realizadores Capes Procad Amazônia, ALI, Nudeps, Conselho Indigenista Missionário, Mestrado em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais, PPG Educ (Programa de Pós-graduação em Educação Contemporânea) e NEPPI.

SEM RESPOSTA

Desde o início da tarde dessa quinta-feira, dia 27, o Norte Agropecuário tenta buscar informações sobre o evento com a universidade. Mensagens, e-mails e ligações foram feitas à assessoria de imprensa, mas até o momento não houve retorno. O espaço segue aberto para qualquer manifestação.

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