Criada em 03/02/2021 às 12h29 | Agronegócio

“Até o fim do primeiro semestre teremos acomodação nos preços”, afirma ministra da Agricultura Tereza Cristina

“Preços não voltarão a ser o que eram antes, mas espero uma acomodação”, afirmou a gestora. “Para combater preços altos, temos que produzir mais, ofertar mais o produto para que os produtores possam plantar mais, colher mais e oferecer mais aos mercados interno e externo”, complementou.

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A entrevista na íntegra vai ao ar no próximo domingo, dia 7, a partir das 7h, no Norte Agropecuário no Rádio, na Jovem FM (foto: Agência Brasil/Reprodução)


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Em entrevista exclusiva ao Norte Agropecuário no Rádio, de Palmas (TO), a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, falou sobre a expectativa do que classificou de “acomodação” nos preços dos principais produtos agropecuários do país, como carne bovina, milho, soja e arroz (que já caiu um pouco), entre outros.

A expectativa da gestora é que essa ‘acomodação’ ocorra no final do primeiro semestre. A declaração foi dada nesta quarta-feira, dia 3. A entrevista na íntegra vai ao ar no próximo domingo, dia 7, a partir das 7h, na emissora (104,7 FM de Palmas).

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“Preços não voltarão a ser o que eram antes, mas espero uma acomodação”, afirmou, explicar detalhadamente como é a formação dos preços, fator que obedecem às leis de mercado, de oferta e procura. “Para combater preços altos, temos que produzir mais, ofertar mais o produto para que os produtores possam plantar mais, colher mais e oferecer mais aos mercados interno e externo”, complementou, ao Norte Agropecuário no Rádio, ao citar a conjuntura diferente em 2020 que impactaram os preços das commodities.

Atualmente, o custo da carne bovina, por exemplo, tem subido cada vez mais desde o final do ano passado e a arrobado boi já passou de R$ 300, valor recorde, o que impacta no bolso do consumidor. Sobre a carne, especificamente, Tereza Cristina comentou que ao longo dos anos os preços praticados para os produtores foram “muito ruins”. “Os pecuaristas tiveram que vender as fêmeas, que é o seu capital. Teve oferta superaquecida. A carne teve aumento no ano passado, pico e acho que neste ano, no fim do primeiro semestre, os preços terão acomodação, da carne, do milho, da soja, superdemandado lá fora e aqui dentro”.

IMPORTÂNCIA DO BRASIL

Ao Norte Agropecuário, a ministra também falou do papel do Brasil no fornecimento de alimentos para o mercado interno e para o mundo. “O Brasil precisa saber da importância de seu papel mundial no fornecimento de alimentos. O Brasil vai continuar abastecendo o nosso mercado, que é robusto, gerar divisas ,recursos ao nosso país para que a nossa economia possa continuar gerando emprego”, declarou.

Ela parabenizou as mulheres do campo e os produtores pelo resultado de safra recorde no país. E também comentou como será o pós-pandemia no campo e no setor alimentício, com reflexos na atividade agrícola. Tereza Cristina também comentou sobre o seu trabalho à frente do ministério nos processos de desburocratização dos serviços e melhoria da imagem do agronegócio brasileiro internamente e internacionalmente. São mais de 80 serviços digitalizados, iniciativas que propiciam aos homens e mulheres do campo que tenham menos burocracia para produzir mais e melhor. Citou ainda a regularização fundiária, além do seguro e crédito rural. “A produção brasileira é sustentável e respeita o Código Florestal”, finalizou, na entrevista ao Norte Agropecuário.


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