Criada em 13/05/2020 às 20h29 | Pecuária

Criador de ovinos deve estar atento durante tempo seco com ocorrência de conjuntivite nos animais, alerta veterinário

Como toda inflamação, a conjuntivite, segundo o veterinário, é uma resposta do sistema imunológico. A doença pode evoluir para um quadro mais grave chamado ceratoconjutivite. Nesse caso, além dos sinais comuns da conjuntivite, ocorre opacidade da córnea.

Imagem
Conjuntivite em ovinos: saiba como é a prevenção e o tratamento (Foto: Gisele Rosso/Embrapa/Divulgação)

 

Gisele Rosso
DE SÃO CARLOS (SP)

A diminuição da umidade do ar e o aumento da poeira podem contribuir para a ocorrência de conjuntivite em ovinos. O outono em algumas regiões do país significa tempo seco. Nesses casos, o pecuarista deve ficar atento aos sinais clínicos dessa enfermidade.

Lacrimejamento, acúmulo de sujeira ao redor dos olhos, fechamento constante dos olhos e vermelhidão da mucosa inferior são alguns dos sintomas da doença.

De acordo com o veterinário Raul Mascarenhas, da Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), a conjuntivite pode evoluir para um quadro mais grave chamado ceratoconjutivite. Nesse caso, além dos sinais comuns da conjuntivite, ocorre opacidade da córnea. “O produtor deve observar se há uma mancha branca nos olhos que começa pequena e tende a se expandir tomando toda a região. Se a ceratite evoluir nos dois olhos simultaneamente, o animal apresentará movimentos sem direção, indicando uma cegueira parcial ou total. Com o agravamento da ceratite haverá o rompimento do globo ocular, quando isto ocorrer, a cegueira será irreversível”, conta Mascarenhas.

Como toda inflamação, a conjuntivite, segundo o veterinário, é uma resposta do sistema imunológico a determinada agressão, que pode ser física, causada, por exemplo, por partículas de poeira; química, provocada por produtos químicos em contato com os olhos; ou biológica, ocasionada por micro-organismos, principalmente bactérias. “Na maior parte dos casos nos ruminantes, a conjuntivite é de origem infecciosa, porém tem sua instalação facilitada por agressões físicas como a diminuição da lubrificação dos olhos, decorrente da baixa umidade do ar, e o contato com partículas de poeira em excesso, que também podem levar micro-organismos para os olhos”, explica.

Os prejuízos para os pecuaristas estão relacionados à redução de produção de carne e leite, devido ao desconforto causado pela doença, até a perda de cordeiros, matrizes e reprodutores decorrente dos casos de cegueira.

TRATAMENTO

Normalmente, a conjuntivite não necessita de tratamento. Ela tende a regredir de forma espontânea. O tratamento só é necessário para a ceratoconjutivite.

Nesses casos, a medicação será a base de antimicrobianos tópicos em formulação oftalmológica e/ou de uso parenteral (intramuscular, subcutâneo ou endovenoso). O tratamento deve ser feito com indicação de um médico veterinário.

PREVENÇÃO

Medidas de manejo e de higiene com objetivo de reduzir a poeira ambiental nos apriscos, controle de moscas e controle da umidade em galpões de confinamento são eficientes para redução da quantidade de animais acometidos pela conjuntivite.

Também existem vacinas, recomendadas quando a ceratite ocorrer em muitos animais. (Da Embrapa Sudeste)

 

  

 


VEJA TAMBÉM 

Plataforma digital com dados espaciais da região do Matopiba será útil nas ações de extensão rural e assistência técnica

LEIA MAIS NOTÍCIAS SOBRE A FRONTEIRA AGRÍCOLA DO MATOPIBA

CLIQUE AQUI E CONFIRA TODAS AS EDIÇÕES DO NORTE AGROPECUÁRIO NO RÁDIO  

 

 

CLIQUE AQUI E LEIA O QUE FOI PUBLICADO SOBRE O CORONAVÍRUS 



 

 

“Apesar dos esforços, comunicação do agro não conseguiu chegar na população e mostrar a importância do segmento”, diz ministra

Agro deve tratar comunicação como 'insumo' e mostrar à sociedade sua importância, dizem produtor e profissionais

Agricultor brasileiro é um dos que menos desmata no mundo

Cadeia produtiva da carne gera mais de 315 mil empregos e faz circular R$ 7 bilhões por ano em todos segmentos do comércio

Valor bruto da produção agropecuária do Estado do Tocantins neste ano deve ser de mais de R$ 9,7 bilhões

 

 

Norte Agropecuário no Rádio aborda queda no abate de gado e balanços econômicos de culturas agrícolas

“Não há políticas públicas de retenção dos bovinos; frigoríficos poderiam estar trabalhando na plenitude da capacidade”, diz Sindicarnes-TO

César Halum dá detalhes sobre realização da Agrotins 2020 de forma virtual 

CLIQUE AQUI E CONFIRA TODAS AS EDIÇÕES DO NORTE AGROPECUÁRIO NO RÁDIO  

Após retração de 3,2% em 2019, Tocantins registra queda de 15% no abate de bovinos no primeiro trimestre deste ano de 2020

Cadeia produtiva da carne gera mais de 315 mil empregos e faz circular R$ 7 bilhões por ano em todos segmentos do comércio

IBGE aponta queda de 3,2% no abate de bovinos no Estado do Tocantins no ano passado

Em três anos, mais de 2 milhões de cabeças de gado “somem” do Tocantins; Estado deixa de arrecadar meio bilhão de reais

Frigoríficos brasileiros abateram 1,019 milhão de bovinos em março; queda é de 47%, aponta Mapa

Recorde de exportações e análise do mercado do boi no Tocantins são destaques do Norte Agropecuário no Rádio na Jovem FM

“Sumiço” de 2 milhões de bovinos, produtividade do milho e técnica para plantio de mandioca são destaques no rádio

Técnica desenvolvida para piscicultura e reabertura do comércio da carne para EUA são destaques do Norte Agropecuário no Rádio

 

 




Reajuste do ICMS dos frigoríficos vai estourar no produtor e no consumidor, diz presidente do Sindicato Rural de Araguaína

AGROVERDADES: CLIQUE AQUI E ASSISTA O FÓRUM DO AGRONEGÓCIO DO TOCANTINS, EM ARAGUAÍNA

Aumento da alíquota do ICMS para frigoríficos transformará carne do Tocantins na mais cara do Brasil, aponta especialista

Cadeia produtiva da carne gera mais de 315 mil empregos e faz circular R$ 7 bilhões por ano em todos segmentos do comércio

Pecuaristas pedem adiamento por 150 dias do início da vigência do reajuste de alíquota do ICMS dos frigoríficos do Tocantins

Reajuste do ICMS para frigoríficos do Estado do Tocantins vai impactar o produtor, afirma pecuarista da região de Araguaína

“Cadeia da carne não se nega a pagar imposto, mas governo não pode virar monstro devorador de indústria”, afirma diretor do SRA

Revogação de benefícios a frigoríficos gera “alto custo” ao setor, impacta no abastecimento e formação de preço, diz juiz

Sem acordo: Governo propõe alíquota de 4,5%, mas frigoríficos querem 1,8%; comissão será criada para estudar o tema 

 








 CLIQUE NOS LINKS ABAIXO E SAIBA MAIS SOBRE O TEMA 

Fator coronavírus: SRA reforça pedido de diálogo com governo e defende redução de impostos para baratear preço da carne

Fieto pede ao governo do Estado suspensão de aumento de ICMS para frigoríficos do Tocantins

Reajuste do ICMS dos frigoríficos pode gerar “fantasma do desemprego”, alta do preço da carne e desabastecimento, diz SRA

CLIQUE AQUI E VEJA A CÓPIA DO COMUNICADO ENVIADO PELO SRA À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

VEJA NESTE LINK A CÓPIA DA SOLICITAÇÃO DA FAET AO GOVERNO DO TOCANTINS

Produtor pagará a conta, afirma vice-presidente do Sindicato Rural de Araguaína sobre aumento do ICMS para frigoríficos

Pecuaristas pedem adiamento por 120 dias do início da vigência do reajuste de alíquota do ICMS dos frigoríficos do Tocantins

Tags:

Comentários


Deixe um comentário

Redes Sociais
2024 Norte Agropecuário