Criada em 04/07/2021 às 18h34 | Grãos

China mira milho brasileiro, que pode ser tornar a maior commodity; “Devemos exportar 24 milhões de toneladas”

No entanto, o grande consumo de milho necessário no Brasil dificulta o aumento das exportações. Assim, a única forma seria aumentar de sobremaneira a produção, algo que por questões climáticas não pode ocorrer esse ano. Presidente da Aprosoja-TO avalia quadro e números.

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Dari Fronza, presidente da Aprosoja Tocantins: “Mas esse ano, por causa da seca, a indústria doméstica está pagando uma boa diferença, até R$ 10 acima que o preço de exportação, e o milho vai ficar no mercado interno” (foto: Reprodução)


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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)

O milho tem potencial para ser o principal ativo agropecuário do Brasil e, por conseguinte, do Tocantins. Isso, claro, seria impulsionado por demanda externa, especialmente da China, maior parceiro comercial do Brasil e disparado do Tocantins.

No entanto, o grande consumo de milho necessário no Brasil dificulta o aumento das exportações. Assim, a única forma seria aumentar de sobremaneira a produção, algo que por questões climáticas não pode ocorrer esse ano.

O presidente da Aprosoja-TO (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins), Dari Fronza, destacou que nos dois últimos anos a safra de milho foi muito boa, registrando 41 milhões de toneladas exportadas em 2019 e 35 milhões de toneladas em 2020. “Porém, esse ano mudou, tivemos seca, atraso de plantio, geada (no Sul) e mesmo assim devemos exportar 24 milhões de toneladas de milho. Mas esse ano, por causa da seca, a indústria doméstica está pagando uma boa diferença, até R$ 10 acima que o preço de exportação, e o milho vai ficar no mercado interno”, ressalta.

Fronza explica que a China e as empresas chinesas tentam fazer parceria com o milho brasileiros, mas não têm todas as licenças, o que dificulta os negócios. Além disso, Fronza ressalta que o Brasil vem consumindo 70 milhões de toneladas por ano de milho e, com mais 24 milhões exportadas, já seriam necessárias 94 milhões. “Então a estimativa de colheita, pelo que eu falei, seca, geada, é algo em torno de 90 milhões de toneladas. Assim, a China não vai conseguir levar o 1 milhão de toneladas que pretendia este ano”, detalha Fronza.

O líder do segmento rural ainda falou de questões de mercado, preço, expectativa de negócios futuros e da importância de o produtor se filiar na Aprosoja. “Aqui você sendo sócio você vai ser porta voz de você mesmo”, ressaltou.


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