Criada em 18/05/2018 às 17h20 | Agronegócio

Brasil e China negociam biotecnologia

Ao término de uma extensa agenda na China, o ministro da Agricultura Blairo Maggi reuniu-se com o ministro da Agricultura de Hangzhou, tendo a biotecnologia como pauta, visando avançar na abertura de mercado.

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"Há dois anos a comissão chinesa não se reunia conosco para discutirmos a pauta de transgênicos", pontuou Maggi. (Foto Mapa)

Na pauta da última agenda da missão internacional para expandir o mercado brasileiro de agronegócio na China, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), esteve nesta sexta-feira (18), com o ministro da Agricultura de Hangzhou, discutindo sobre biotecnologia.

Segundo Blairo Maggi, a política de uso de OGM (Organismo Geneticamente Modificado) estabelece normas de implementação que vão desde a comercialização ao consumo. “Há dois anos a comissão chinesa que corresponde a uma CNTbio (no Brasil) não se reunia conosco para discutirmos a pauta de transgênicos, e por isso, estávamos impedidos de vender pra eles”, disse o ministro.

China é o segundo maior mercado consumidor e importador de todo o mundo e importará mais de US$ 10 trilhões nos próximos cinco anos.

“Precisamos avançar nas negociações e saímos daqui muito otimistas. Nossa agenda na Ásia foi desde reanálise de salvaguardas a alguns de nossos produtos; a questão da biotecnologia; a ampliação da pauta de exportação para mais noves produtos e, ao final, a abertura do mercado da Coreia do Sul para a carne suína brasileira. Temos muito a comemorar e a fazer daqui pra frente”, salientou Blairo Maggi.

O ministro e comitiva seguem para Paris onde participarão da cerimônia oficial de entrega da certificação sanitária pela OIE ao Brasil, de país livre da febre aftosa com vacinação, exceto o estado de Santa Catarina, que já é livre sem vacinação. (Do Mapa)

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