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Um dos principais polos de produção de grãos do Brasil, a fronteira agrícola do Matopiba foi ignorada pela direção do Banco do Brasil na mais recente estratégia da instituição de atender os setores do campo. Até o fim de março, serão abertas 14 agências voltadas para o agronegócio. Porém, nenhuma delas contempla os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que formam a região.
Conforme anúncio do próprio banco, as cidades beneficiadas são: Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Dourados (MS), Cascavel (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR), Ijuí (RS), Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS), Araçatuba (SP), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP) e Franca (SP).
Produtoras e produtores rurais destas cidades terão atendimento especializado do banco. O BB já possui unidades específicas em Goiânia (GO), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Campo Mourão (PR).
A estratégia do banco prevê ainda o atendimento por gerentes especializados em agronegócio, com o reforço de 276 profissionais voltados para o setor. Segundo a instituição financeira, o número de clientes com atendimento especializado saltará de 158 mil para 227 mil.
Atualmente, o BB concentra 55,2% do crédito rural no país. Até setembro, segundo os dados mais recentes, o total de crédito do banco voltado para o agronegócio somava R$ 190,5 bilhões corresponde a 26% da carteira de crédito total da instituição. Nos 12 meses terminados em setembro, o volume de crédito rural cresceu 4,2%.
FECHAMENTO DE AGÊNCIAS
Por outro lado, em outro recente anúncio, o BB informou de forma muito transparente que o plano de reorganização administrativa prevê o fechamento de 361 unidades de atendimento e demissão de 5.000 funcionários.
O fechamento de agências ocorrerá em pequenos municípios do interior do país, que terão atendimento presencial reduzido ou encerrado, incluindo localidades que contam com uma incipiente cobertura bancária.
De acordo com a estatal, a expectativa é que seja possível economizar R$ 535 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025 com as medidas adotadas. A revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional devem ser feitas no 1º semestre deste ano.
A intenção, segundo o comunicado, é dar ganhos de eficiência e otimização em 870 pontos de atendimento no país. No saldo, o banco terá 347 agências a menos.
O número de agências caiu 19,7% e o de funcionários recuou 8,5% em 5 anos. Das 361 unidades que serão fechadas, 112 são agências. O Banco do Brasil vai converter 243 agências em postos de atendimento. Outros 8 postos vão ser transformados em agências.
Há também encerramento de atividades em 242 postos de atendimento e 7 escritórios.
Em relação ao programa de demissão, o BB aprovou o PAQ (Programa de Adequação de Quadros) para otimizar a distribuição da força de trabalho e equacionar situações de vagas e excessos. Vai viabilizar também o PDE (Programa de Desligamento Extraordinário).
O número final de adesões e os impactos financeiros serão divulgados em 5 de fevereiro.
De acordo com o BB, a reorganização da rede de atendimento serve para se adequar ao novo perfil e comportamento dos clientes. Haverá revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede. As medidas servem para privilegiar a especialização do atendimento e ampliação da oferta de soluções digitais.
“Com as medidas, o BB expande sua capacidade de assessoramento gerenciado aos clientes, ampliando o relacionamento e os negócios e potencializando a satisfação e a fidelização”, afirmou o documento. (Com informações do Notícias Agrícolas e Poder 360)
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