Criada em 07/12/2020 às 10h45 | Negócios

Aprosoja vê pressão política em ameaça da França e defende produção brasileira: “Estão tentando induzir o mercado”

Para Maurício Buffon, presidente da Aprosoja-TO, essa é mais uma notícia de guerra comercial que não vai se confirmar. Ele também defendeu a produção agrícola brasileira, ressaltando as áreas preservadas e todo o trabalho do produtor para cumprir as normas ambientais.

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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)

A notícia de um plano francês para reduzir a dependência de soja brasileira é vista com ceticismo e pouca chance de viabilidade pela Aprosoja Brasil e pela entidade no Tocantins.

Conforme divulgado nesta semana, o governo francês e o setor agrícola privado vão ter um plano para aumentar os próximos três anos em 40% das áreas de cultivo de plantas ricas em proteínas.

O presidente da Aprosoja-TO (Associação de Produtores de Soja e Milho do Tocantins), Maurício Buffon, destacou que o anúncio parece ser mais uma pressão política dos franceses do que algo que realmente poderia vir a se concretizar. Ele ressalta que para a França fazer uma substituição de área e plantar mais soja, o país necessariamente teria de tirar espaço de outras culturas. "É uma notícia muito política que tem a ver com as restrições que eles pretendem aplicar ao Brasil. Eles não têm esse potencial para fazer tudo isso. Estamos tentando induzir o mercado", ressaltou Buffon.

Para o presidente da Aprosoja, que participa de debates nacionais sobre o tema, essa é mais uma notícia de guerra comercial que não vai confirmar se. Ele também defendeu a produção agrícola brasileira, ressaltando como áreas preservadas e todo o trabalho do produtor para cumprir as normas ambientais.

OS NÚMEROS

Embora os números estejam em processo de queda nos últimos anos, o Tocantins é um vendedor de torta e outros resíduos de óleo de soja para a França.

Neste ano, até outubro, o Estado vendeu US$ 3 milhões (cerca de R$ 22 milhões) esses produtos. No ano passado, a quantia chegou a US$ 4,3 milhões e, em 2016, superou os US$ 32 milhões.

  
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