“Estudo meteorológico auxilia produtor no ponto crítico, na tomada de decisão; errar nisso traz prejuízos enormes”

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Meteorologista com experiência em meteorologia sinótica, agrometeorologia, climatologia, monitoramento hidrometeorológico, mudanças climáticas e tecnologias, o professor José Luiz Cabral foi o convidado do “Norte Agropecuário Entrevista” dessa quarta-feira, dia 17, programa transmitido ao vivo pelas redes sociais do site de notícias do Tocantins. 

Cabral abordou, entre outros assuntos, as perspectivas do clima para a safra 2020/2021. Falou sobre o campo de trabalho dos profissionais da área, detalhou temas relacionados a várias culturas produtivas do Tocantins. “O estudo meteorológico auxilia o produtor rural no ponto crítico na tomada de decisão, o momento certo de plantar, por exemplo”, comentou. “Errar na previsão do tempo é um erro enorme, que traz prejuízos. Não se pode errar nisso, que o prejuízo é grande.”

LA NIÑA

O professor também deu grande destaque a possível chegada do fenômeno La Niña, que pode ser benéfico para as lavouras do Estado. Ele destacou, por exemplo, que os técnicos do Estado precisam ser capacitados para o aproveitamento correto do solo e da água na atividade de fruticultura. “Nossa preocupação é água. Precisamos capacitar os nossos técnicos quanto a reposição de água no solo. Os métodos que temos de irrigação do solo são eficientes? São temáticas que temos que discutir aqui”, salientou.

O professor lembrou que o Tocantins tem uma bacia hidrográfica gigantesca, mas há cinco anos possui problemas com água. Além da fruticultura, Cabral falou do uso da tecnologia para as previsões meteorológicas, das safras de 2020 e 2021 e da expectativa para o milho e para o algodão.

O ENTREVISTADO 

Graduado em meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), José Luiz Cabral possui mestrado e doutorado em Agronomia (Meteorologia Agrícola) pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é professor da Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS). Tem ampla experiência em meteorologia e recursos hídricos, atuando nas áreas da: meteorologia sinótica, agrometeorologia (crescimento de desenvolvimento de culturas), mudanças climáticas e fontes renováveis de energia (eólica, solar, biomassa) e tecnologias.

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