O Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados do Estado do Tocantins (Sindicarnes-TO) divulga nota de repúdio na qual cobra atualização do parâmetro usado do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) definir índices da cotação do boi.
O Sindicarnes ressalta, porém, que o Cepea, “departamento de economia, administração e sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP), os quais, ao longo do tempo, através de pesquisas sérias, tornando-se fonte de informações confiáveis da realidade Brasileira para o setor, e servindo do polo balizador para os negócio domésticos, nacionais e internacionais”.
Entretanto, afirma o sindicato que representa os frigoríficos “com as mudanças, tanto da economia, como a social provocadas pelos vários fatores externos ao setor, a realidade na determinação dos valores a serem publicados para balizamento do mercado forçosamente sofreram modificações, sendo necessárias a introdução de diversos itens importantes para a reflexão na realidade do momento atual. Infelizmente, apesar do peso que o nome da Instituição traz o setor tem visto agravar as dificuldades de comercialização, já que o modelo de pesquisa utilizado está totalmente obsoleto, não refletindo a realidade do mercado nacional”.
Na nota, o Sindicarnes informa que “apesar das diversas tentativas das indústrias com a equipe do Cepea, de composição da nova realidade do mercado, para as pesquisas de composição de preço, onde reflita a realidade do mercado atual, o setor vem sofrendo prejuízos consideráveis em virtude de contratos futuros que estão vencendo e que devem ser cumpridos”.
O Norte Agropecuário solicitou o posicionamento do Cepea em relação ao tema e aguarda a manifestação.
Confira o conteúdo do documento na íntegra
NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados do Estado do Tocantins – SINDICARNES, que representa os principais (nove) frigoríficos na abrangência territorial do Estado do Tocantins vem a público expor o que segue: Desde tempos remotos o parâmetro usado para a referência quanto ao preço da matéria prima utilizada pelos frigoríficos (@/Boi) foram os valores publicados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP), os quais, ao longo do tempo, através de pesquisas sérias, tornando-se fonte de informações confiáveis da realidade Brasileira para o setor, e servindo do polo balizador para os negócio domésticos, nacionais e internacionais.
Ocorre que com as mudanças, tanto da economia, como a social provocadas pelos vários fatores externos ao setor, a realidade na determinação dos valores a serem publicados para balizamento do mercado forçosamente sofreram modificações, sendo necessárias a introdução de diversos itens importantes para a reflexão na realidade do momento atual. Infelizmente, apesar do peso que o nome da Instituição traz o setor tem visto agravar as dificuldades de comercialização, já que o modelo de pesquisa utilizado está totalmente obsoleto, não refletindo a realidade do mercado nacional.
Neste momento de grandes modificações e dificuldades por que passa o mundo, entendemos que seja o momento de se atualizar as pesquisas que definem o resultado final, abrindo espaço para se ouvir todos os envolvidos no setor, para, a partir daí, pesando todas as dificuldades das diversas fases da cadeia publicar valores que reflitam a realidade do mercado, pontualmente nas diversas regiões do país.
Apesar das diversas tentativas das indústrias com a equipe do CEPEA, de composição da nova realidade do mercado, para as pesquisas de composição de preço, onde reflita a realidade do mercado atual, o setor vem sofrendo prejuízos consideráveis em virtude de contratos futuros que estão vencendo e que devem ser cumpridos.
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especial sobre o trabalho de Anízio Moura Filho e dona Maria Santa
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