Redução da base de cálculo do ICMS para gado vivo impacta pouco no momento, mas pode haver desequilíbrio no futuro, avalia Sindicarnes
“Para a indústria, a saída do gado magro tem o reflexo daqui um tempo. Daqui a pouco vai haver falta de reposição. Vão sair fêmeas também. E vai haver falta de reposição, não vai haver equilíbrio entre a demanda de consumo, do abate, do gado finalizado e a produção”, diz Gilson Cabral.
O anúncio do governo do Estado do Tocantins de reduzir a base de cálculo do ICMS para venda de gado vivo vai, no momento, impactar pouco o setor. Porém, pode causar desequilíbrio. A análise é do presidente executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados do Estado do Tocantins (Sindicarnes-TO), Gilson Cabral, em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio.
“Cada setor busca as melhores posições para melhorar seus negócios. A realidade no mercado nacional aponta que houve uma retração de negócios com gado magro e estamos em entressafra. As indústrias recebem com muita tranquilidade [a informação]. Hoje, imediatamente, o reflexo vai ser muito pequeno”, destacou.
O anúncio agradou aos pecuaristas. Caso se concretize, a alíquota de 12% vai ficar em 4,7% do do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). “Para a indústria, a saída do gado magro tem o reflexo daqui um tempo. Como há alguns anos, daqui a pouco vai haver falta de reposição. Vão sair as fêmeas também. E vai haver falta de reposição, não vai haver equilíbrio entre a demanda de consumo, do abate, do gado finalizado e a produção”, complementou Gilson Cabral.
Deixe um comentário