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O avanço da soja na região oeste de São Paulo é notadamente destaque dos mais recentes levantamentos de estimativas de produção no Estado. A pedido do Norte Agropecuário e do “Agro & Negócios”, programa de rádio semanal da 101,1 FM de Presidente Prudente (SP), o Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, fez com exclusividade levantamento da produção de soja e do rebanho bovino no oeste de São Paulo.
Em relação à soja, em 2020, pelo menos quatro microrregiões desta parte do território cultivaram o grão em 85.022 hectares (15% maior que no ano anterior), com a produção de 4.456.923 toneladas (1.329.278 a mais, ou seja, aumento de 29,82%). Já em 2019, foram 76.272 hectares e 3.127.645 toneladas produzidas. As regiões listadas neste levantamento são de Presidente Prudente, Dracena, Andradina e Presidente Venceslau.
O IAC informou ainda que, em todo o Estado, em 2020 a área cultivada da cultura foi de 1.101.293,11, com produção de 63.941.767,30 toneladas. Em 2019, o números foram: 988.727,72 hectares e 48.583.955,50 toneladas produzidas. Há também dados sobre a soja irrigada.
REBANHO BOVINO
O IAC também informou ao Norte Agropecuário e "Agro & Negócios" levantamento mais recente do rebanho bovino na região. Presidente Prudente segue em primeiro lugar, com 18% do total de animais no Estado de São Paulo, ao avaliar os dados por região administrativa (RA).
A RA de Prudente fechou o ano de 2020 com 1.793.291 animais, 290.463 (13,9$) a menos que em 2019, que contabilizou 2.083.754 cabeças. Em 2018, eram 1.898.091.
90 MIL HECTARES
Convidado para comentar os números, o agrônomo, professor e pesquisador da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Edemar Moro, informou que a estimativa da safra atual 2020/2021 é da destinação de 90 mil hectares, quase 10% da área cultivada com oleaginosa no estado de São Paulo.
“A pecuária vai continuar como a principal atividade agrícola da região. É a vocação do oeste paulista. Já o crescimento da soja, da área e avanço em produtividade vem acontecendo desde 2011. É um crescimento sólido de área cultivada. Isso é importante e significativo, gera emprego no campo, atrai investidores e renova o solo. A cultura de soja ocupa o solo por quatro meses e, após isso, o produtor utiliza o solo para a pecuária e outras culturas, por exemplo”, o que, segundo ele, transformaria suas fazendas em fábricas de alimentos.
Edemar Moro foi o convidado do programa de rádio “Agro & Negócios”, na 101,1 FM de Presidente Prudente (SP). Na entrevista, o pesquisador destaca a necessidade da integração entre lavoura e pecuária. “O caminho sustentável para a região é a integração lavoura-pecuária. Fazendo isso, não estamos enfraquecendo a pecuária, mas duas atividades, onde uma acaba fortalecendo a outra”, afirmou.
Em relação aos números da pecuária, Edemar Moro afirmou ser “pequena”. “É uma oscilação pequena na pecuária. A atividade continua forte na região. Não vejo esses dados como ameaça para a pecuária”, afirmou.
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do empresário Bruno Maluly
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