Criada em 09/06/2017 às 18h59 | Política brasileira

Plano Safra: Para presidente da SNA, reduzir recursos e aumentar taxa real de juros é “uma economia burra”

“O governo precisa estimular os produtores. O agronegócio já demonstrou sua capacidade de resposta e os benefícios que proporciona a toda a cadeia produtiva, antes e depois da porteira”, justifica Antonio Alvarenga.

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Lançado por Michel Temer, Plano Safra tem recebido críticas de vários setores do agronegócio (foto: Agência Brasil)

O chamado Plano Safra para a temporada 2017/18, anunciado essa semana, causou frustração entre os produtores e não está à altura da participação do agronegócio na economia brasileira, avalia o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Alvarenga.

“Na atual safra, tivemos um crescimento de 3,7% na área plantada e um aumento de produção de 26% em relação ao ano anterior. Agora, com juros reais mais elevados e reduzida disponibilidade de recursos, teremos dificuldades em manter bons índices de crescimento da área plantada e da produção de grãos na safra 2017/18”, alerta.

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De acordo com Alvarenga, reduzir a disponibilidade de recursos e aumentar a taxa real de juros “é uma economia burra”. “O governo precisa estimular os produtores. O agronegócio já demonstrou sua capacidade de resposta e os benefícios que proporciona a toda a cadeia produtiva, antes e depois da porteira”, justifica.

Na opinião do vice-presidente da SNA, Helio Sirimarco, “embora o montante seja ligeiramente superior ao de 2016/17, não houve nenhuma surpresa. Com a perspectiva da sequência de queda da inflação, os produtores terão um custo elevado”. (Do Agrolink)

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