DANIEL MACHADO
DE MONTEVIDÉU, URUGUAI
As medidas adotadas por alguns países após a operação Carne Fraca, da Polícia Federal, seguraram um crescimento exponencial da venda de carne tocantinense para o exterior em março. Mesmo assim, considerando o estrago que a repercussão da operação poderia causar, o prejuízo foi pequeno – redução de 3,2% no total de exportações de março de 2017 na comparação com o mesmo mês do ano passado.
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Ao todo, foram US$ 12,52 milhões (R$ 39,17 milhões na cotação desta terça-feira, 11 de abril) de exportações em março de 2017, ante US$ 12,93 milhões de março de 2016. Em dólares, a queda foi de US$ 414 mil.
Especificamente, Hong Kong reduziu de US$ 4,84 milhões em março de 2016 para US$ 2,69 milhões em março deste ano – recuo de 44,27%. No mesmo período, o Egito reduziu de US$ 1,8 milhão para apenas US$ 125 mil, ou seja, queda 93,05%.
Os dados foram consultados pelo Norte Agropecuário no sistema Alice Web, maior banco de dados de transações comercias de países da América Latina, que no Brasil é administrado pelo Ministério da Indústria e Comércio.
Tirando Hong Kong, há muitos dados positivos para o Tocantins, como aumentos importantes nas exportações para a Rússia, para a China, Angola, Vietnã e Arábia Saudita.
RESULTADO DO TRIMESTRE
No primeiro trimestre, o Tocantins exportou 9,5 milhões de quilos de carne, o que correspondeu a US$ 34 milhões. Nos primeiros três meses do ano passado, foram 11,5 milhões de carne por US$ 35,2 milhões.
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